Sunday, July 4, 2004

sobre uma paisagem de sílabas a memória é um banco de rostos

rompem-se caminhos sem mapas onde as palavras desenham fronteiras



verbos líricos recortando conclusões em gestos esboçados no ar

floreados da fala onde a pele perde o rasto das sombras



lado a lado, contornados pelo tacto

corpos ficam no fundo da linguagem

fazem de conta que são isto e aquilo



enquanto eu escrevo o vazio



eue





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