Sunday, September 25, 2005

eles não sabem que não há nada senão
o sono no limite das palavras

a pingar como chuva no passeio constante
do medo

o facto é que não há nada senão
o sono

não tenhas medo quando caminhares
nesse fim de noite que é o “eu” do
poema

gastar palavras para quê?
as palavras são sempre as mesmas

eue



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