A luva no bolso do antigo casaco de Inverno atravessou inerte todas as estações. Tantas vezes entrou pela janela o som da água molhando o passeio enquanto nos vincos do forro de lã reteve a memória íntima das mãos.
Inês Lourenço
3 comments:
Anonymous
said...
e eu que ando com saudades do frio e da chuva. palavras mesmo a calhar.
eu nunca admito que ando com saudades do frio e da chuva (especialmente depois de um verão enganador como este), mas a verdade é que eu sou sem sombra de dúvida do outono. e este poema é perfeito. algo que eu gostaria de ter escrito.
3 comments:
e eu que ando com saudades do frio e da chuva. palavras mesmo a calhar.
:)
eu nunca admito que ando com saudades do frio e da chuva (especialmente depois de um verão enganador como este), mas a verdade é que eu sou sem sombra de dúvida do outono. e este poema é perfeito. algo que eu gostaria de ter escrito.
belíssimo, isto. cheio de pequenos movimentos (os transportes perfeitos).
este é daqueles de trazer, num papelinho, no bolso.
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