para pisar um relvado.
Pus um vestido de rosas
com seu perfume encarnado.
Colei pratas nas janelas
como estrelas amarelas.
Fiz de uma vassoura
de pernas para o ar
uma palmeira
ao vento a cantar.
Baloiçando o baloiço
do velho cortinado
voei enfim
pelo meu jardim
inventado.
Luísa Ducla Soares
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