a mulher que sonha esquece-se do riso
cresce como as chuvas:
de mãos estendidas para as lágrimas
ganha o gosto amargo da memória
palavras que se aprendem na primeira
cor depois da noite
faz da realidade o salto para a insónia
sabe que a memória são arvores com a raiz exposta ao vento
e de novo leva nos braços o silêncio
eue
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