a noite forra o quarto como uma
longa viagem do corpo entre pedaços de algodão
tenho marcas sem cor pelos braços
restos de palavras já usadas
preciso do umbigo para rematar
os vazios que cosi à pele
todas as palavras com o peso de a noite ainda ser noite
Maria Sousa
6 comments:
olha, esse poema :)
atrasado, e não estou aqui para falar nisso, mas olha uma noite sem peso e um quarto forrado para ti
parabéns
pelas palavras :)
que nos ofereces
maria, muito bonito.
:)) o 'poema umbigo'.
lindo lindo.
obrigada:)
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