Escrevo-te onde a luz é feita de papoilas
Clareiras onde pássaros
piam ecos coagulados
Memorias transpiradas,
em vozes que desaguam no teu silêncio,
e o teu corpo forma-se no ar,
tecido de nuvens.
sinto-te nas frágeis linhas
da tua ausência
Sou margem do rio onde a tua poeira
se mistura com a fúria das sílabas.
Descubro o teu rosto e escrevo-te
na folhagem das nuvens
onde os corpos são
formas de vento
eue
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