no instante em que te explico
que as palavras estão sujas de cansaço
em que te falo do sabor da tristeza,
em cada sílaba irrompem sombras
do riso de criança que por vezes me invade os olhos
da inocência de menina que lia contos a leste do sol e a oeste da lua
e nessas noites sem rosto desisto do silêncio
e na urgência das palavras, dou-me por inteiro
eue
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