"Cai hoje uma destas chuvas oblíquas que enfeitam os vidros com as suas diagonais irregulares, e ponteadas, e longe, à distância, ora a direito ora de través, dão corpo ao ar.
Cai uma chuva bonita, e sente-se o vento. Estes fenómenos que podem ser tristes e dar mau estar, como se está dentro de casa apresentam-se graciosos e animam a paisagem; impõem-nos a sua familiaridade."
Irene Lisboa
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