Onde antes as horas eram casas que se abriam ao sol da tarde
reclamam-se agora cumplicidades embrulhadas
em cheiros onde a voz foi cortada
enviuvando o sorriso
poucos notarão que a respiração simula rugas no suor do tempo
afastam-se os ruídos como pedaços poéticos a secar nas varandas
restos de ferrugem a esvaziar a ternura que escorre das mãos
e dentro da porta fechada abrem-se vozes em mãos cheias de palavras
eue
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